Ando meio suicida nos últimos dias. São essas nuvens negras. Esse ar sufocante. Os cães, calados, não me deixam mentir. Mas não se preocupe. Hoje eu não me mato. Tenho algo mais urgente a fazer. Um último pedido que eu próprio me concederei. Fumar um cigarro. Um não, vários. Que amanhã não sei se estarei vivo. De repente, posso mudar de idéia. Serve também para o caso de claudicar, não ter coragem. Garantir o resultado, ainda que futuro.
Um comentário:
No ponto, JL. E sem moralismo, como requer a boa literatura. Série pra frente...
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