terça-feira, 8 de abril de 2008

CARNAVAL

Despediram-se no sábado gordo. No baile da terça, todos mascarados e com distorcedores de voz nas bochechas. No motel, acordou sozinho, a cama vazia ao lado.
Em casa, à noite, mãos dadas com a mulher em frente à retrospectiva da tv, não conseguia esquecer que o chip, o dela, logo depois do louco gozo simultâneo, falhara. Sabia-se, agora, um corno --- e isso lhe doía mais que a cabeça pesada que nem chumbo.

Nenhum comentário: