A tartaruga australiana do promotor enquadrou-o em vários tipos. Era caso de preventiva. Foi decretada. Ele, recolhido. Nem bem viu o sol nascer quadrado, sua advogada, decotada, debruçou-se sobre a mesa do juiz, perdido entre papéis e jogos de paciência. Com a lupa numa mão e a caneta noutra, fez-lhe ver que na letra da lei havia uma brecha.
Lisonjeado com as mesuras, o meritíssimo vomitou meia dúzia de latim antes do decreto final de soltura.
5 comentários:
Soltaram a tarântula no mundo virtual! O primeiro veneno já foi jorrado...e que veneno!
Parabéns, papai!
Beijo da Zazá.
João,
Sou tiete dos seus contos. Com poucas palavras, de fino humor e irreverência, vc nos faz refletir e sorrir bastante. Parabéns!!!Abs, Regina Coelli
E o humor sarcástico, tipo lição de pensamento que caracteriza a fábula, para fechar o miniconto reinventado pelo tarântula nesse blog.
Como árvores no serrado que raízes conservam a arte de viver, bastou uma pequena chuva de incentivo para que o grupo voltasse a produzir.
Sentença transitado em julgado. Irrefutável!!!
Mantenham a chama acessa, por favor!
Só faltou a tartaruga gritar: "Liquide-se!"
Postar um comentário